Fórum de Inovação da Granpal apresenta O Minha Saúde Digital em parceria com o Fórum da Saúde

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A FEDERASUL debateu nesta quarta (9) os obstáculos às obras contra enchentes no RS. O presidente Rodrigo Sousa Costa alertou para a lentidão e criticou o uso político das tragédias.

André Brito (Granpal) citou a burocracia como entrave. Sebastião Melo (Porto Alegre) disse que a cidade investe em prevenção. Juliana Carvalho (Eldorado do Sul) apontou atrasos causados por disputas judiciais.

O encontro reforçou a urgência de ações efetivas.

Granpal apresenta sete sugestões ao governo do Estado para encaminhar uma solução para a crise na saúde

Ofício foi encaminhado durante audiência com o governador Eduardo Leite nesta quinta-feira, em Porto Alegre Os municípios da Região Metropolitana apresentaram, durante reunião com o governador do estado Eduardo Leite, na manhã desta quinta-feira, 17, sete sugestões para solucionar a crítica situação da saúde pública na Região Metropolitana do Rio Grande do Sul, especialmente em ações de média e alta complexidade, com ênfase na Atenção Hospitalar e Portas de Urgência e Emergência. Em sua fala, o governador Eduardo Leite anunciou que assina nesta quinta decreto estadual com atualização dos valores do programa Assistir e da tabela dos hospitais. Serão R$ 39 milhões a mais em 2025. “Reconhecemos as dificuldades da saúde e superamos entraves históricos”, comentou Leite. A radiografia do setor de saúde contida no ofício da Granpal foi apresentada pelo secretário de Saúde de Porto Alegre, Fernando Ritter. Já o governador Eduardo Leite fez um balanço sobre o Programa Assistir e a complementação feita ao repasse de recursos do Sistema SUS. Em sua fala, Leite destacou os valores repassados aos hospitais do estado e a mecânica dos atendimentos na rede de hospitais. “Desde 2019, quando assumimos buscamos regularizar os repasses dos recursos e acabar com os atrasos. Hoje pagamos em dia os hospitais”, comentou Leite. No documento, a Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre (Granpal) reitera que o maior desastre climático ocorrido em 2024 impactou de forma devastadora a Região Metropolitana, afetando diretamente a execução orçamentária e forçando ajustes no uso das reservas acumuladas. A arrecadação dos principais impostos, como IPTU, ITBI e ISS, sofreu quedas significativas. “Embora o ISS tenha se mantido estável em 2024 devido aos serviços emergenciais, a expectativa é de uma queda expressiva em 2025, dado o ritmo lento de recuperação econômica. Além disso, as chuvas de maio de 2024 impactaram diretamente nas transferências de recursos essenciais, como ICMS e IPVA, que seguiram a mesma tendência de queda do ISS — refletindo, em 2024, o aumento pontual da demanda em meio à calamidade, mas sem qualquer perspectiva de repetição em 2025”, diz o documento. O Fundo de Participação dos Municípios (FPM) também apresentou retração significativa em Porto Alegre, agravada pela redução populacional identificada no Censo de 2022, fator que afetou vários municípios da Região Metropolitana. O resultado, conforme a Granpal, é alarmante: um déficit municipal consolidado de centenas de milhões de reais, atingindo em cheio a capacidade de gestão e investimento das cidades em áreas essenciais como a saúde. As despesas com a calamidade de 2024 somaram valores vultosos em Porto Alegre e na Região Metropolitana, sendo custeadas com recursos próprios dos municípios. Para 2025, já há comprometimento com investimentos massivos voltados à recuperação, abrangendo infraestrutura, programas de apoio e serviços essenciais. Conforme o documento, a fila por consultas especializadas, procedimentos ambulatoriais e cirurgias eletivas aumentou significativamente, agravando o quadro de demora no acesso e comprometendo a resolutividade assistencial. “Reconhecemos a iniciativa do Governo do Estado com o Programa Assistir Governo, bem como a atuação do Federal, com a recente implementação do Programa de Melhoria do Acesso à Atenção Especializada (PMAE), além do importante apoio do Tribunal de Justiça do RS intermediada pela Secretaria de Saúde do Estado do Rio Grande do Sul”, menciona o ofício. O documento destaca que essas ações vêm produzindo impactos positivos em diversas regiões do Estado. No entanto, é necessário destacar que, na Região Metropolitana, os efeitos dessas políticas ainda não foram plenamente sentidos. É possível que, a médio e longo prazo, seja observado avanços mais consistentes. Os prefeitos reunidos no entorno da Granpal apontam que hospitais de referência, como o Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre, Hospital de Clínicas, Hospital Universitário de Canoas, Hospital Dom João Becker em Gravataí, Hospital de Esteio, São Leopoldo, Novo Hamburgo, Viamão, Alvorada, Cachoeirinha e Hospital Conceição operam acima da capacidade, dificultando o acesso da população aos serviços essenciais de saúde. Destaca-se ainda que o Hospital de Pronto Socorro de Canoas segue sem condições operacionais de funcionamento, com retorno previsto, parcialmente, apenas para o próximo ano, agravando ainda mais o cenário de urgência na região. PROPOSTAS O documento aponta as seguintes necessidades: 1. Luta pelo pleito de recomposição do Teto MAC desses municípios junto ao Governo Federal. 2. Incentivo Estadual para Hospitais Próprios Municipais, aos moldes do incentivo dos hospitais próprios estaduais. 3. Distribuição Per Capita: implantar um modelo de repasse estadual proporcional à população de cada município, assegurando que os recursos sejam distribuídos com transparência e justiça, sem distorções políticas ou regionais. 4. Tabela SUS e/ou PMAE RS: destinar o valor não aplicado pelo Estado no mínimo constitucional da saúde para criar uma tabela complementar do SUS, como já acontece em Santa Catarina e São Paulo. Essa medida aliviaria o subfinanciamento dos serviços de saúde e garantiria maior sustentabilidade aos hospitais, pagaria por procedimento de acordo com os contratos já vigentes. 5. Operação Inverno RS: ampliar temporariamente a capacidade de acolhimento nas unidades de saúde, reforçar as equipes assistenciais nas portas de emergência, garantir fluxos diferenciados e mais rápidos para casos respiratórios e situações de vulnerabilidade, ampliar o número de leitos adultos e pediátricos (clínicos e UTI). 6. Compensação com perdas de arrecadação. 7. Câmara de Compensação: criar um mecanismo de ressarcimento para municípios que atendem pacientes que venham fora de referências, garantindo que os recursos acompanhem a demanda real dos serviços de saúde. Cada município se responsabilizou em anexar ao ofício uma lista consolidada das principais demandas emergenciais dos municípios da Região Metropolitana, elaborada em conjunto com as respectivas Secretarias Municipais de Saúde.

Reunião com representantes da Saúde da Região Metropolitana cria comissão para buscar soluções para a crise no setor

A formação de uma comissão com representantes de prefeituras da Região Metropolitana e de hospitais públicos e privados para formatar um cenário da salude nestas cidades foi a principal decisão adotada pela Reunião de Secretários de Saúde e Diretores Hospitalares da Região Metropolitana promovida pela Associaçãodos Municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre (Granpal) realizado nesta quinta-feira, 3, na FAMURS. “Representamos a 40% da população e precisamos de atenção e um encaminhamento para a crise na saúde. O cenário será apresentado ao Ministro Alexandre Padilha na próxima semana e ao governador Eduardo Leite com as nossas reinvindicações”, afirma Marcelo Maranata, presidente do Consórcio Granpal e prefeito de Guaíba. Além disso, o presidente complementa que os municípios da região metropolitana estão gastando mais de 22% de investimento em saúde, quando o Estado investe menos de 10%, sendo que o limite dele é 12%, logo já se entende que existe um equilíbrio que precisa ser feito. Sebastião Melo, prefeito da capital gaúcha, afirma que é preciso ter um trabalho sistêmico quando se trata da questão saúde da região, e que não possuem dinheiro e capacidade instalada para acolher a quantidade de pessoas que chegam. “Atendemos dezenas de municípios que não são referência de Porto Alegre e esta conta fica exclusivamente para os postos da capital, então estamos defendendo uma câmara de compensação”, finaliza. Para buscar soluções urgentes, a GRANPAL discute as propostas:  Tabela SUS RS: destinar recursos estaduais não aplicados para complementar a tabela SUS, garantindo maior sustentabilidade financeira aos hospitais.  Distribuição per capita: repasse proporcional de recursos estaduais conforme a população dos municípios.  Câmara de compensação: mecanismo de ressarcimento para cidades que atendem pacientes de outras localidades.  Incentivo a hospitais municipais: apoio financeiro estadual baseado na dependência do SUS e na vulnerabilidade social.  Além disso, os municípios reivindicam a recomposição do teto MAC para cobrir integralmente os custos operacionais.

Primeiro bebê nascido na Clínica de Saúde da Mulher de Canoas é filho de imigrantes haitianos

Inaugurada no dia 21 de agosto, a Clínica de Saúde da Mulher de Canoas já reúne histórias para contar. Nas primeiras 24 horas de funcionamento, o centro obstétrico da nova estrutura realizou seis partos, sendo o primeiro um desafio e tanto: romper as barreiras de um idioma desconhecido para garantir o atendimento humanizado e igualitário – condições que andam de mãos dadas com o propósito de acolhimento da Clínica de Saúde da Mulher. Com 3,415 quilos e 50 centímetros, o primeiro bebê nascido no local foi o Victor Hugo, o segundo filho de um casal de haitianos que escolheu Canoas para recomeçar a vida. Falando apenas francês e crioulo, a haitiana Besna Camille, de 28 anos, deu à luz ao menino às 13h29 da quinta-feira (22) por meio de uma cesariana. “Foi uma cesária de emergência, mas ela está bem e pronta para voltar para casa”, conta o pai da criança, Jacson Jean François, que veio antes de Besna para o Brasil e por isso já fala português com clareza. A primeira filha, de 9 anos, nasceu no Haiti em condições diferentes. Salas de parto estreiam com seis nascimentos Além de Victor Hugo, mais quatro meninos nasceram por meio de cesariana no primeiro dia de atividades, enquanto uma menina nasceu de parto normal – todos em procedimentos bem-sucedidos. “É muito gratificante ver um espaço que estava abandonado, deserto, sem utilidade, sendo agora um lugar onde novas vidas começam, tanto das crianças que chegam ao mundo quanto das mães que nascem junto com elas. E o que emociona é saber que elas vão viver esse momento com um atendimento de qualidade, moderno, eficiente”, comenta o prefeito de Canoas, Luiz Carlos Busato, logo depois de visitar o centro obstétrico na sexta-feira (23). Instalada no 5º andar do Hospital Universitário (avenida Farroupilha, nº 8001 – São José), a Clínica de Saúde Mulher realiza pronto atendimento ginecológico e obstétrico, assim como o atendimento especializado para mulheres vítimas de violência, que contam com um espaço próprio dentro do local: a Sala Lilás. Com 57 leitos, a unidade funciona em todos os dias da semana durante 24h e atende casos como gestantes de alto risco ou que necessitem de avaliação especializada, além de mulheres com problemas ginecológicos. Olhar sobre a saúde feminina Com um olhar especializado sobre a saúde feminina, a Clínica de Saúde da Mulher oferece tratamento multiprofissional, com cuidados atentos a condições clínicas específicas da mulher. “Essa foi uma promessa de campanha da nossa administração porque entendemos que as mulheres necessitam de um acompanhamento diferenciado, a começar pelos riscos que correm em uma gestação, por exemplo. Justamente por isso, enxergar tudo funcionando, apesar de todos os desafios que enfrentamos, traz um sentimento de sonho realizado”, completa Busato. Com investimento superior a R$ 4 milhões para sua implantação – aplicados em compra de equipamentos e na reforma do andar até então desativado no Hospital Universitário –, a Clínica de Saúde da Mulher de Canoas é também equipada para a realização de exames laboratoriais, testes rápidos para diagnóstico de sífilis, hepatite B, hepatite C e HIV. Nos casos de violência sexual, a clínica disponibiliza tratamento preventivo de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST’s) e HIV. Por que a saúde da mulher merece atenção? Elas são as principais usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS) e as condições de saúde que as levam a procurar um médico vão além de cuidados relacionados à gravidez ou ao parto, que por si só já demandam atenção dobrada pelos riscos de mortalidade. Por terem um sistema reprodutivo diferente dos homens, as mulheres estão sujeitas a desenvolver enfermidades e desordens exclusivas do sexo feminino, como determinadas infecções, pré-eclâmpsia, depressão pós-parto, câncer do colo do útero, dos ovários e do endométrio.

Sírio-Libanês, Moinhos, Conceição e Prefeitura se unem para qualificar a saúde de Canoas

O prefeito de Canoas, Luiz Carlos Busato, lançou, no dia 7 de janeiro, o Programa Todos pela Saúde. Dividida em cinco eixos, a iniciativa vai dar nova cara à assistência em saúde pública no município e resolver problemas antigos que afligiam a população. O anúncio foi feito no Hospital Universitário e contou com a participação de, além do prefeito Busato, da vice-prefeita Gisele Uequed, vereadores, secretários de governo, técnicos do hospitais Sírio-Libanês, Moinhos de Vento e do Grupo Hospitalar Conceição, médicos e funcionários dos hospitais da cidade. O programa Todos pela Saúde se divide em cinco eixos que irão atingir todos os níveis de atendimento do Sistema Único de Saúde de Canoas: Consultoria dos hospitais Sírio-Libanês e Moinhos de Vento, através do Proadi-SUS, e do Grupo Hospitalar Conceição; Intervenção da prefeitura nos hospitais Universitário e de Pronto Socorro, duas Unidades de Pronto Atendimento e quatro Centros de Atendimento Psicossocial; retomada gradual dos atendimentos eletivos suspensos na metade de novembro, reformas em sete Unidades Básicas de Saúde e no Hospital de Pronto Socorro e a inauguração do Clínica de Saúde da Família São Vicente; e o lançamento dos editais para a nova gestão nos hospitais da cidade. Resultados em curto prazo O prefeito Luiz Carlos Busato comemorou a cooperação entre Canoas e os hospitais Sírio-Libanês e Moinho de Vento, por meio do Ministério da Saúde, e também com o Grupo Hospitalar Conceição. “É uma parceria com instituições renomadas no Brasil, que irá remodelar todo o sistema de saúde de Canoas. Serão feitos diagnósticos sobre gestão, atendimentos, RH e diversas outras áreas que, com certeza, irão transformar a qualidade dos hospitais e unidade da cidade”, disse. O diretor executivo do Hospital Sírio-Libanês, Fernando Torelly, destacou que a consultoria, promovida pelos técnicos da instituição e do Hospital Moinhos de Vento, representado no evento pelo superintendente Mohamad Parrini, inicia a partir desta terça-feira (8). Segundo Torelly, os resultados devem ser vistos em pouco tempo. “Vamos fazer diagnósticos em curto prazo, apontando as melhores soluções para problemas enfrentados pela gestão da rede de saúde. Não será necessário esperar 30,60 ou 90 dias para que a equipe da consultoria apresente soluções”, disse. O diretor técnico do Grupo Hospitalar Conceição (GHC), que também enviará profissionais para a atuação na parte operacional da intervenção, lembrou que a cidade é o segundo polo mais importante em referência de especialidades médicas do Rio Grande do Sul. “Não podemos esquecer da quantidade de cidades que têm Canoas como referência para atendimento médico. É a segunda mais importante e qualquer problema na operação, impacta todo o sistema. Por isso, esse novo momento que a gestão da saúde está passando é benéfico não só para cidade, mas para o Estado inteiro”, salientou. Os cinco eixos do programa Todos pela Saúde Proadi-SUS No dia 13 de dezembro, o prefeito Luiz Carlos Busato esteve em Brasília para buscar alternativas para a saúde, após a Justiça determinar que o Município faça a gestão do HU e HPS. Foram realizadas agendas com o então ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, e o então Ministro da Saúde, Gilberto Occhi. No encontro, Busato conquistou a adesão ao Programa de Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS). Através do Proadi-SUS, do Ministério da Saúde, os Hospitais Sírio-Libanês e Moinhos de Vento, de excelência reconhecida, irão realizar consultorias em pontos-chave na gestão dos contratos executados até pouco tempo atrás pelo Gamp. Sem custos ao município, o trabalho será coordenado pelo médico gaúcho Paulo Malabarba, consultor sênior do Sírio-Libanês, e contará com uma equipe de cinco profissionais, de diversas áreas. Esta equipe tem como missão fazer um diagnóstico e nortear a Prefeitura sobre a melhor forma de gestão do HU e HPS, das Upas Caçapava e Rio Branco, além de quatro Caps. É uma nova era na história da Saúde pública que começa. Intervenção Iniciada em 12 de dezembro, a intervenção nos contratos antes administrados pelo Gamp já surte efeitos. Nesse período, foi feita uma grande compra de remédios e materiais médicos para abastecer o estoque. Foram adquiridos mais de 5 mil itens diferentes, que abasteceram os estoques dos hospitais. Foi normalizada a falta de fraldas e de medicamentos básicos e retomado o serviço de alimentação que é fornecida para pacientes e funcionários, que chegou a faltar durante a gestão do Gamp. A prefeitura realizou o pagamento parcial de fornecedores que não recebiam há 10 meses. Além disso, a Prefeitura de Canoas garantiu o pagamento do 13º salário e das férias dos funcionários vinculados aos contratos do Gamp. Retomada gradual dos atendimentos eletivo Anunciada no dia 14 de novembro, a restrição nos atendimentos eletivos em Canoas foi a consequência dos atrasos de repasses do governo do Estado. O valor, que chegou aos R$ 45 milhões, hoje é de R$ 36,3 milhões. Se o Estado não repassar R$ 10,5 milhões até dia 20 de janeiro, a dívida será de R$ 46,8 milhões. Apesar das dificuldades financeiras, a Prefeitura de Canoas fará mais um esforço, e anunciou a retomada dos atendimentos eletivos, que será gradual até chegar à integralidade. Serão reiniciadas as consultas especializadas, e na semana que vem haverá a retomada gradual dos procedimentos cirúrgicos, especialmente nas cinco habilitações de Alta Complexidade que Canoas oferece: Ortopedia e Traumatologia; Cardiologia e Cardiologia Vascular; Neurologia e Neurocirurgia; Cirurgia Bariátrica; e Saúde Auditiva. Reformas A Prefeitura de Canoas realizou as obras na nova sede da UBS São Vicente, que, em breve, vai se chamar Unidade de Saúde da Família. No local, serão oferecidos mais de 30 tipos de atendimentos, como consultas, exames e acompanhamentos. Também serão reformadas as UBSs Caic, Cerne, Nova Niterói, Mato Grande, Prata, Guajuviras e Estância Velha. Todas elas serão ampliadas e modernizadas. Novo Edital para gestão de hospitais A Prefeitura de Canoas irá lançar edital para a reforma do Hospital de Pronto Socorro. A reforma será realizada em duas etapas. Os processos para contratação da empresa que irá executar a primeira etapa da obra serão lançados nos próximos dias. Essa fase inclui a ampliação e modernização das áreas de pronto

Prefeitura investe R$ 2,7 milhões na reforma e ampliação de 5 UBSs em Canoas

A Prefeitura de Canoas vai iniciar, nas próximas semanas, a reforma de cinco Unidades Básicas de Saúde (UBSs) em vários bairros da cidade, com investimento de R$ 2,7 milhões. Além das reformas, as unidades também serão ampliadas e terão maior número de consultórios e salas, o que irá fazer com que o atendimento nas unidades seja mais rápido e confortável aos canoenses. Juntas, estas cinco UBSs atendem mais de oito mil pessoas por mês, que serão diretamente beneficiadas. Serão reformadas e ampliadas as unidades Caic, Cerne, Nova Niterói, Mato Grande e Prata. Elas se juntam à construção da nova unidade de saúde São Vicente, que terá um prédio novo, com mais equipes de saúde. A atenção com a qualidade da saúde pública de Canoas tem passado por diversas transformações desde o início de 2017. O cenário de anos passados era de profunda preocupação. Existiam estruturas sucateadas nas unidades de saúde, como a situação extrema de dois andares inteiros fechados no Hospital Universitário (HU), e uma fila de 153 mil de consultas, exames e cirurgias, algumas atrasadas há cinco anos. Para transformar estas, e outras dificuldades, a Prefeitura de Canoas fez um esforço, zerando a fila de procedimentos, reabrindo leitos em hospitais e fiscalizando com amplo rigor os valores pagos aos parceiros do Poder Público. Estas iniciativas contribuíram com a significativa melhora na qualidade dos serviços em saúde. Mas ainda há muito o que fazer e, por isso, o Executivo Municipal segue atento às dificuldades da operacionalização das unidades de saúde. Umas dessas medidas é a reforma e ampliação das Unidades Básicas de Saúde. Já em construção, a UBS São Vicente se soma à reforma e ampliação de cinco unidades. Os novos prédios terão ampliação de salas para comportar mais equipes de saúde, serão mais modernos e confortáveis. O prefeito de Canoas, Luiz Carlos Busato, salienta que o alto investimento na melhoria das estruturas das unidades de saúde vem para atender uma das principais metas da gestão. “Além de colocar em dia os procedimentos represados, diminuir a falta de remédios nas farmácias e ampliar o número de leitos em hospitais, vamos deixar um legado para Canoas com estas obras. As reformas e ampliações dessas unidades vêm para melhorar a vida de milhares de canoenses que necessitam da atenção básica da saúde”, afirma. Serão reformadas e ampliadas as seguintes unidades: UBS CAIC: Investimento: R$ 458.401,30 Melhorias: Após a reforma, a unidade terá nove consultórios médicos e três consultórios odontológicos. Também receberá adequação da estrutura física e reforma geral da unidade existente em área de 570,05 m². CERNE: Investimento: R$ 606.229,63 Melhorias: Construção da ampliação área de 179,35 m², composto de sala de espera, recepção, sanitários para pacientes com deficiência, sala de triagem, sala de vacina, sala de curativos, sala de inalação, sala de utilidades, sala de esterilização, sala de reunião de grupo. NOVA NITERÓI: Investimento: R$ 437.792,57 Melhorias: Ampliação de área em 97,14 m², composta de três novos consultórios indiferenciados, um consultório diferenciado com sanitário, almoxarifado, sala de grupo e espera setorial. A unidade também receberá reforma geral na área já construída. MATO GRANDE: Investimento: R$ 507.302,42 Melhorias: Está prevista a reforma da unidade existente e ampliação em 205,28m². Após a obra, a UBS terá sete consultórios médicos e três consultórios odontológicos, além de receber melhoria na infraestrutura física. PRATA: Investimento: R$ 689.147,00 Melhorias: Está prevista a melhoria da estrutura e ampliação. Após a reforma e ampliação, a unidade terá cinco consultórios médicos e dois consultórios odontológicos, além da melhoria da infraestrutura física.

Gestantes têm Ioga em Santo Antônio da Patrulha

Em Santo Antônio da Patrulha, gestantes estão participando de uma prática diferente, que oferece mais qualidade de vida às mesmas e para seus bebês. A prefeitura, através do Centro de Atenção Psicossocial, da secretaria municipal da Saúde está oferecendo aulas de Ioga para as mamães, o que segundo estudos pode facilitar também, na hora do parto. De acordo com a secretária municipal da Saúde, Magda Bartikoski, a ação faz parte da retomada do programa Mãe Patrulhense, que além de oferecer o acompanhamento às gestantes do município, contribuirá na luta para que Santo Antônio da Patrulha volte a ter obstetrícia no hospital. A secretária diz que todos os grupos de gestantes do município contarão com a atividade de Ioga. De acordo com o terapeuta ocupacional, Ricardo Soster, que aplica as aulas para as gestantes, a yoga na gravidez com suas técnicas de respiração, ajudam a gestante a controlar a ansiedade. “As posturas auxiliam a diminuir as dores causadas pela gestação, fortalece o assoalho pélvico, preparando-o para o parto. A recuperação do corpo no pós-parto também é acelerada em mulheres que praticam a Ioga”, explica. Soster diz ainda que o autoconhecimento do corpo, proporcionado pela prática, promove um vínculo maior entre mãe e bebê. O tema desenvolvido na quinta-feira, (29/06), na ESF Bom Princípio, a pedido das gestantes foi a respiração a ser realizada na hora do parto, visando benefícios durante esse procedimento e também para o bebê. Foi realizada uma vivência sobre a Respiração Completa, forma correta de respiração, indicada não apenas às gestantes, mas a todos indivíduos. “Este tipo de respiração ajuda nas contratações na hora do parto, pois oxigena o cérebro da mãe e do bebê, liberando endorfina e aliviando as dores. Além disso, é de grande auxílio na hora em que a mãe precisa fazer força no momento do nascimento”.

Esteio aumenta em 33,7% o número de consultas médicas nas UBSs

“Saúde é nossa prioridade”. Essa tem sido uma das afirmações do prefeito Leonardo Pascoal ao falar sobre os investimentos realizados na rede básica de saúde do município e dos índices de crescimento apontados nos relatórios de atendimento. O primeiro quadrimestre de 2018 garantiu 33.056 consultas para a população, de acordo com o levantamento da Secretaria Municipal de Saúde. Isso representa 33,79% a mais no número de usuários que receberam cuidados médicos na rede, em comparação com o mesmo período dos anos de 2016 (25.699) e em 2017 (24.704). A ampliação na capacidade de atendimento à população nas UBSs é consequência das ações do programa Esteio por Mais Saúde, implementado no ano passado e que tem por objetivo qualificar a rede básica de saúde no município. Entre as medidas adotadas para garantir o atendimento, está a contratação de uma empresa terceirizada para fornecer serviços médicos ao Município. A ação da empresa teve início em outubro de 2017, com as estatísticas apontando melhorias logo nos primeiros meses da iniciativa. No primeiro mês, foram realizadas 37% de consultas a mais que em 2016. O ano de 2017 terminou com 90.511 atendimentos realizados, cerca de 11% a mais que 2016, quando foram feitas 82,2 mil consultas. Para o prefeito, os índices atingidos refletem o investimento feito na qualificação de um dos pontos mais sensíveis da administração municipal. “Acreditamos que saúde é um dos seguimentos que precisam de atenção constate e todo investimento que pudermos realizar para garantir um atendimento digno para a nossa população, vamos fazer”, afirmou. Além da contratação de novos médicos para as UBSs, também foi feito o Mutirão de Consultas Especializadas, com contratação de consultas e exames em clínicas particulares para reduzir a fila de espera nas áreas de traumatologia, cardiologia, dermatologia, oftalmologia, neurologia (adulta e pediátrica), endocrinologia, gastroenterologia e pneumologia. Ao todo já foram realizadas mais de 17,3 mil consultas em 2017 e, em 2018, outras 7,4 mil. Na oftalmologia, foram 2.211 tiveram acesso às consultas e procedimentos especializados. A modernização de consultórios odontológicos nas UBSs, compra de equipamentos e materiais para atendimento, melhorias na Farmácia Básica e na Fundação de Saúde Pública São Camilo também são iniciativas do programa.