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Burocracia impede celeridade das obras de contenção das cheias

A possibilidade de o Rio Grande do Sul sofrer uma nova tragédia climática mobilizou a FEDERASUL que reuniu no Tá na Mesa desta quarta-feira, 9, lideranças para debater os “Empecilhos às obras de proteção a enchentes”. Participaram do evento realizado no Palácio do Comércio, em Porto Alegre, o prefeito de Taquari e presidente da Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre (Granpal), André Brito, a prefeita de Eldorado do Sul, Juliana Carvalho, o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo e o senador Luis Carlos Heinze. 

Ao dar início à reunião-almoço, o presidente da FEDERASUL, Rodrigo Sousa Costa, lembrou que não parece razoável que o Estado precise sofrer uma nova tragédia para buscar soluções à morosidade das obras e para vencer a burocracia. “Estamos traumatizados. Se no ano passado prevaleceu o bom senso e a união de todos possibilitando a recuperação do Estado, um ano depois estamos retomando o estado de morosidade. Não podemos permitir que a tragédia seja utilizada como palanque eleitoral. Toda superação foi deixada para trás. Precisamos resgatar o bom senso”, argumentou ao acrescentar que é hora de planejar o futuro. 

O prefeito de Taquari e presidente da Granpal, André Brito, disse que ainda estamos vivendo os efeitos da calamidade de 2024 e que lamentavelmente a burocracia está atrapalhando a realização das obras de proteção. “Precisamos quebrar processos burocráticos para não perder recursos para poder projetar nosso futuro”, justificou.   

O prefeito de Sebastião Melo destacou que é importante lembrar que a proteção às cheias é uma responsabilidade do Governo Federal. Assegurou, entretanto que a prefeitura tem realizado obras e que a cidade está hoje em melhores condições de proteção do que no ano passado. Disse que o município contraiu empréstimos de R$ 5 milhões, que estão sendo direcionados para obras de prevenção às enchentes. 

Já a prefeita de Eldorado do Sul, Juliana Carvalho lamentou que a disputa entre empreiteiras pela realização de obras ao questionarem juridicamente os processos licitatórios estejam atrasando o calendário de proteção ao município. “Todos precisam ter empatia e as empreiteiras devem parar de brigar para que possamos dar continuidade ao trabalho de proteção. Lamentou o êxodo de 30% da população sofrido pelo município depois das inundações do ano passado. Ressaltou ainda o engajamento dos empresários para manter os negócios no município.  

 

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