Projetos de combate às cheias na região Metropolitana podem custar até R$ 5 bilhões

Projetos de combate às cheias na região Metropolitana podem custar até R$ 5 bilhões

A Região Metropolitana de Porto Alegre deverá consumir entre R$ 4 bilhões e R$ 5 bilhões para implantação de quatro projetos para combate às cheias. Os detalhamentos destes investimentos foram debatidos na reunião do Fórum do Meio Ambiente e Bacias Hidrográficas da Granpal (Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre). “Estamos seguindo um rito de pensar no amanhã. São obras que demandam tempo e não podemos pensar em algo perene. O cenário do clima não é temporário e as soluções precisam tentar ser eficientes”, comenta o presidente da Granpal e prefeito de Esteio, Leonardo Pascoal.

De acordo com Felipe Costella, coordenador do Fórum, estes recursos serão destinados integralmente ao enfrentamento das enchentes na região metropolitana e seus municípios vizinhos. Os quatro estudos apresentados durante o evento englobam diversas ações, incluindo macrodrenagem e micro barramentos. A expectativa é que essas iniciativas tragam alívio para as áreas afetadas pelas enchentes num médio prazo, como é o caso do município de Esteio, que recebe água de cidades vizinhas como Sapucaia, Canoas, Cachoeirinha e Gravataí.

O encontro reuniu autoridades e representantes dos municípios da região metropolitana e da Metroplan (Fundação Estadual de Planejamento Metropolitano e Regional) para discutir e apresentar os avanços e desafios relacionados ao combate às cheias que afetam o estado do Rio Grande do Sul. O coordenador do Fórum e também Secretário do Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente do município de Esteio, Felipe Costella, disse que a reunião teve como objetivo ouvir os estudos realizados pela Metroplan e discutir formas de avançar na busca por soluções efetivas para o problema das cheias, principalmente nos aspectos de microdrenagem e macrodrenagem.

Costella enfatizou a necessidade de trabalhar em conjunto com os municípios da região para encontrar soluções que não apenas adiem o problema, mas o resolvam definitivamente. “Muitos municípios já estão realizando obras por conta própria, mas a preocupação é evitar que a situação se agrave ainda mais.”, completou o coordenador.